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O futuro passa por nós

Enquadramento Macroeconómico

O desenvolvimento de sistemas de informação é o único sector económico em que o produtor coloca no mercado aquilo que quer e nas condições que ele próprio define. Enquanto em todos os outros sectores “o cliente é rei”, o líder dos sistemas integrados de informação empresarial usa como lema que “não é o Sistema Informático que se adapta à empresa, mas a empresa que se deve adaptar ao Sistema Informático”.

Neste sector e de uma forma global, os preços praticados e, sobretudo, os níveis de insatisfação dos clientes são sintomáticos de uma relação entre cliente e fornecedor que já não se encontra em qualquer outra área de actividade. Três factores principais contribuem para esta situação:

  • Em primeiro lugar, a escassez da oferta face à procura, por dificuldades tecnológicas em diminuir a complexidade dos sistemas.

  • Em segundo lugar, as características particulares dos bens baseados em informação, nomeadamente o facto de estes bens serem caros a produzir, mas baratos a reproduzir.

  • E, finalmente, a irracionalidade económica das decisões sobre aquisições de tecnologias da informação, de que é reflexo o paradoxo da produtividade sugerido por Robert Solow.

Em particular, dada a característica “difícil de criar, mas fácil de copiar” que o software partilha com outros bens de informação (filmes, livros, músicas), os produtores actuais preferem apostar na comercialização de cópias em detrimento do desenvolvimento de sistemas adequados a cada empresa, a cada sector, a cada país. Por isso compreende-se que os produtores “globais” privilegiem uma estrutura tipo Coca-Cola, em que o Marketing corresponde à maior percentagem dos custos.

O marketing dos produtores (e dos consultores que estes conseguem envolver na sua lógica) vai, assim, esforçar-se por demonstrar que uma solução tanto serve a uma cimenteira na Malásia, como a uma transportadora aérea alemã, como a uma Instituição Pública em Portugal. A contrapartida, do lado dos clientes, são sistemas rígidos, inflexíveis, inadequados ao uso, improdutivos.

 

A Regeneração do Mercado

Neste cenário, a actual crise, que é muito centrada nas tecnologias da informação, pode ser interpretada como potencialmente regeneradora deste mercado. Sabemos, porque a economia está sujeita a regras, que também nos sistemas de informação se dará uma flexibilização. O sentimento favorável à mudança começa a generalizar-se, entre as empresas. Não lhes parece razoável que a quase totalidade da sua margem se esgote em investimentos em informática, sem benefícios em termos de resultados e, sobretudo, sem um fim à vista.

O Posicionamento Inovador da Quidgest

É neste contexto que devemos avaliar o posicionamento da Quidgest. No longo prazo, é a tecnologia a força motriz da mudança. Qualquer crise constitui uma oportunidade para as novas tecnologias emergentes. E, em particular, para as tecnologias que revolucionam as formas de organização tradicionais.
Na Quidgest, orientámos a nossa I&D em engenharia do software para a criação de um modelo de desenvolvimento de sistemas de informação que está em condições de desempenhar um papel renovador, ao concretizar um conjunto de preocupações estratégicas da máxima importância:

  • sistemas centrados nos procedimentos e objectivos de cada organização cliente, assegurando eficácia, produtividade e vantagem competitiva;

  • incorporação permanente da perspectiva dos peritos da organização; integração constante de novas tecnologias informáticas;

  • sistemas flexíveis e de fácil manutenção e evolução, que podem acompanhar a movimentação estratégica das organizações;

  • desenvolvimento por profissionais com um bom conhecimento do negócio.

A estes objectivos estratégicos, junta-se o que sempre foi o sonho dos programadores: geração automática de código, a um milhão de caracteres por segundo (em concorrência com os 100 caracteres por minuto do mais rápido programador tradicional) e desenvolvimento isento de erros e sem necessidade de debug.

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