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Comunicado

 


Esclarecimento no âmbito da entrevista a João Paulo Carvalho, senior partner da Quidgest, ao programa "Negócios da Semana" da SIC Notícias (2 de outubro de 2013).

Com este esclarecimento, procuramos desfazer alguns mitos e uma interpretação errada por parte do Presidente do ACP, Carlos Barbosa, no programa “Negócios da Semana” da SIC Notícias, de 2 de outubro de 2013, que já teve eco em outros órgãos de comunicação social, e sugerir uma investigação independente (uma vez que a Quidgest é parte interessada), de modo a que se aprofunde o tema, na perspetiva da comunicação social e da opinião pública.

Do ponto de vista da economia nacional, e se pensarmos numa estratégia inteligente para o setor, na área das TIC (tecnologias de informação) há duas grandes divisões a fazer:

1. Por um lado, temos as tecnologias genéricas, com muito poucos players a nível global e com a qual apenas excecionalmente as empresas portuguesas poderão competir (estamos a falar de computadores, componentes, memórias, equipamentos de telecomunicação, sistemas operativos, bases de dados, processadores de texto, etc.). Estes players globais apoiam (não competem) com as tecnológicas nacionais: transferem conhecimento, dão suporte, facilitam a utilização das suas soluções e dos seus equipamentos, promovem as empresas nacionais internacionalmente. É aqui que a Microsoft (referida pelo presidente da ACP) atua mais significativamente. Por exemplo, a Microsoft (mas também a Samsung) é uma excelente parceira tecnológica da Quidgest.

2. Por outro lado, temos as soluções de gestão, que requerem proximidade e conhecimento dos procedimentos, da legislação e dos negócios das organizações clientes. Neste domínio, existem várias alternativas em Portugal, quase sempre de muito maior qualidade, face aos fornecedores globais. Na generalidade dos outros países europeus, este é um setor em que as soluções nacionais são preferidas e dominam o mercado. Apenas quando o modelo de decisão é mais provinciano (na Grécia, em Portugal), e acha que “só o que vem de fora é bom”, as soluções nacionais são menos valorizadas. As empresas portuguesas estão em competição direta com os fornecedores globais nestes sistemas. Sempre que se escolhe um fornecedor externo, agrava-se o défice externo e impede-se uma empresa portuguesa de ganhar referências para o mercado internacional. O software tem uma importância estratégica global. Os países em maior desenvolvimento são aqueles em que a indústria do software, a grande revolução tecnológica do nosso tempo, é mais forte.

A responsabilidade não é dos fornecedores, que estão a fazer apenas o seu papel (e muito bem). O problema está em quem decide!

Há felizmente muitos decisores conscientes que têm contribuído para o crescimento das tecnológicas portuguesas. E que estão a obter um retorno muito positivo do seu investimento em tecnologia nacional. Um Muito Obrigado para todos eles. Não são só as empresas, é toda a economia do país que beneficia das suas boas decisões.

 A Administração da Quidgest

 
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Para saber mais acerca do conteúdo do programa "Negócios da Semana", do passado dia 2 de outubro, poderá ver:

 

Artigo "Empresas nacionais prejudicadas em concursos" da Computerworld

Entrevista a João Paulo Carvalho, senior partner da Quidgest

Programa completo no site da SIC Notícias

 
   
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